Negócios

O bom e velho arroz com feijão dos negócios.

O bom e velho arroz com feijão dos negócios, vai além de saber fazer bem feito, é saber fazer o básico com excelência. E, além de saber fazer o elementar, é também, saber resistir as tendências miraculosas do universo digital. Essa perspectiva dos negócios, nunca foi tão necessária para o desenvolvimento de pequenos e novos negócios como atualmente. Diariamente somos confrontados por uma gigantesca massa de informações, com atualizações de sistemas, inteligências artificiais, negócios digitais, enfim, uma avalanche de mudanças que tornam o próprio conceito de se manter atualizado, obsoleto. 

Por mais incrível que possa parecer, enquanto escrevo este artigo, uma infinidade de atualizações já aconteceram e outra infinidade está em franco desenvolvimento. Por isso, acredito profundamente nessa tônica, onde fazer o básico, bem-feito, é o que, de fato, pode diferenciar bons negócios e bons profissionais de uma gigantesca massa de negócios tendenciosos e profissionais superficiais. E isso não quer dizer que, inovar não seja necessário, ao contrário, inovar é fundamental. Mas, inovar, não quer dizer necessariamente que o básico deixará de ser igualmente importante para subsistência de empresas, empresários, profissionais e da própria vida humana. 

Degustar continua sendo essencial.

É como degustar um bom e velho prato de arroz com feijão, nunca perde o sabor, a sutileza, a simplicidade e a essencialidade. É nutritivo, prático e fundamental. Mas todos os dias, sem variedade e isolado, até mesmo um bom e saboroso prato de arroz com feijão, pode saturar. Contudo, nunca será demais. E, na falta de outros complementos, esse prato típico brasileiro, sempre será suficiente. 

Nos negócios, não é diferente. Podemos e devemos, contar com o maior aparato tecnológico possível. Contudo, não podemos deixar de cultivar a simplicidade, de fazer o básico bem feito, de realizar as tarefas rotineiras com afinco e excelência. Pois, na falta das tecnologias de atendimento robotizados, por exemplo, termos um ser-humano, com trato e sutileza para conduzir um atendimento, ainda é fundamental. Na falta de uma inteligência artificial que me ajude a escrever um texto, ou, caso falte bateria nos aparelhos eletrônicos, um papel e um lápis, podem suprir minha necessidade e não me impedir de registrar uma ideia.

É por essas e outras razões que, o velho e bom, arroz com feijão dos negócios, permanece insubstituível, essencial e suficiente. 

O arroz com feijão, sem exageros, continua saboroso.

Para vários negócios, empreendedores e profissionais, essa tônica permanece viva. Eles entendem a importância das tecnologias e das inovações nos negócios, mas, também sabem que, às vezes, incrementar demais as rotinas de trabalho, assim como nos alimentos, podem tirar o sabor e a objetividade real das tarefas. Até mesmo, um bom e velho prato de arroz com feijão, quando muito temperado, pode perder o sabor. 

E assim como na natureza, nos negócios, tudo o que é demais, satura. O interessante nos negócios, é poder observar que, até mesmo, o próprio desafio, não mudou, permanece básico e sútil. Assim como em um prato simples como o do arroz com feijão, o desafio nos negócios, é encontrar a dosagem certa, tanto nos temperos utilizados em um prato básico, como no uso das tecnologias utilizadas nos negócios. Afinal, podemos e devemos continuar fechando negócios online, realizando reuniões à distância, etc., mas, sentar à mesa para negociar, olhar nos olhos, e finalizar com um bom e velho aperto de mãos, ainda é, insubstituível. 

Que sigamos em frente, fazendo um bom e moderado uso das tecnologias, sem perder de vista o bom e velho, arroz com feijão dos negócios.

Por: Leandro Fidelis

Bio: Além de professor, é escritor, advogado e empreendedor. Formado em Direito, Administração, Teologia e Filosofia, com MBA em Gestão Empresarial e Especializações em Educação e Direito Tributário para PME’s.

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Amar, Produzir e Prosperar.

É professor, teólogo, advogado, administrador e consultor empresarial.

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Amar, Produzir e Prosperar.

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